segunda-feira, 31 de maio de 2010

O amor e a guerra.

E voltemos... 

Estive pensando muito, ultimamente, sobre a existência do amor e sobre a intensidade da guerra. Cheguei a conclusão de que, amor e guerra são quase a mesma coisa, assim como Rogério Skylab escreveu: "cu e boca, é tudo a mesma coisa". Amor e guerra praticamente foram feitos um para o outro. O amor na verdade, é uma profunda,  infinita e prazerosa guerra. Se você é um babaca que acha que amor é feito de doces, corações, invernos juntinhos, mãos dadas e declarações toscas e insinceras, bom... como eu disse, você é um babaca. Há dois tipos de pessoa. A número um, e a número dois. A número um é o tipo de pessoa que procura "apenas um companheiro para compartilhar toda a vida" (e que pensa realmente que uma coisa dessas pode chegar perto de ser "amor") e a número dois é o tipo de pessoa que não procura. Simplesmente "acorda". Nasce de novo. É como embarcar em um novo mundo. E se tem algo que me irrita profundamente, é o tipo de pessoa número um. Pessoas número um, não são feitas, são calculadas. Elas calculam que, se acharem um determinado tipo de pessoa, serão felizes. Elas calculam que se uma pessoa está investindo nela, necessariamente é "amor". Calculam que tem de ser fracas, quando na verdade, o amor procura a força, a intensidade, a paixão.

Eu sou o tipo número dois, convicta. Acho que eu poderia ter até uma carteirinha que soaria bastante irônica: "Sou o tipo de pessoa número dois, e ainda assim, estou três passos a frente que as número um." 

Número um, eu estou três passos a frente de você. E se tem uma coisa que eu sou e que você definitivamente não é, é otimista. E o amor é positivo. Sempre. Eu tenho amor. Você tem... Sei lá, uma idéia. E eu lamento por isso, apesar de sentir raiva não da sua falsa concepção alimentada por uma atenção, mas por ainda existirem pessoas como você, tão estúpidas. 

Entendem por que amor e guerra são feitos um para o outro? Não? Bom, eu lamento também o tamanho do seu cérebro.