segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Café ?

Achei isso aqui jogado pelo meu pc.


Café

08:26am
Sinto o cheiro vizinho de café forte e amargo. Isso me atrai. É fraco, mas sinto profundamente, entrando por entre minhas narinas e despertando o desejo de não ter vivido essa noite. E ter apenas acordado para desfrutar um bom e quente café.
Mas que noite ?! Uma noite que terminara em dia, que terminara no constrangimento de vagar com roupas e expressões noturnas por entre velhinhos e pessoas bem colocadas socialmente que compravam seu jornal pela manhã.

Ebriamente eu vaguei, junto ao meu companheiro que nada de noção tinha, sobre seus singelos e destorcidos passos deselegantes.

sábado, 30 de agosto de 2008

O que faz as pessoas sentirem "fluidos" de outras ? Do que se trata afinal ? Por que alguém pode sentir fluidos de tristeza numa pessoa sendo que esta, disfarça muito bem ?


Eu tenho me questionado muito isso, ultimamente. Porque é uma coisa que está acontecendo com facilidade comigo. É como se alguma coisa me puxasse, ou avisasse do tipo "Olha, aquela pessoa ali não é legal", ou "Já essa aqui, tá triste mas disfarça muito bem, vê como ela sorri." Esses dias, uma menina da minha turma não me parecia muito bem. Sei lá, eu só olhei pra ela, vi ela conversando com outra pessoa e senti alguma coisa esquisita nela. Como se ela estivesse "aturando" a conversa e sua cabeça estava totalmente em outro plano. Virei pra ela na hora do intervalo e falei "Cara, o que você tem ?" Então, ela com um sorriso frouxo me respondeu. "Nada Morgana, tá maluca ? Só tô preocupada com o teste."


Ok né. Era o teste. Só que eu acreditaria se ela não fosse uma das poucas e boas alunas da sala, que nem se preocupa em estudar direito pq sempre tira um nove, ou oito. Uma semana depois, eu soube que ela tinha sido traída, um dia antes de eu perguntar aquilo pra ela. E ninguém, ninguém mesmo tinha percebido, ao contrário, ninguém perguntou nada, porque ela estava normal. Normal mesmo.


Houve outra situação, que eu vou só resumir pq quero postar logo.
Uma pessoa, para mim, estranha, começa a andar no mesmo círculo que eu. Tudo bem. Um dia eu a vejo, normalmente, como sempre... mas alguma coisa nela "tava devendo". UHauhauha falando assim é estranho mas é verdade. Eu comecei a não ir com a cara da pessoa. Ela sumiu, eu perguntei dela e disseram "Ah, ele tá com problema com drogas". O_O"
Quase que eu mando um "EU SABIA!" mas nada haver...


Enfim, eu sinto pessoas. Hahahaha.
Então um dia, passeando pelo youtube, me mandaram um vídeo de uma cantora de j-pop, a qual está num show e é a hora dela cantar a música que ela fez para o falecido irmão dela. Gente, juro, que só me faltou chorar da agonia da garota. ._.' Eu fiquei pasma com as coisas que ela faz no palco. Ela parece que entra em transe. E me atingiu mais pq teve uma coisa que ela fez em especial, que foi idêntico a um gesto meu, quando soube do falecimento de meu pai.
Enfim, vejam só, e comentem sobre ele. @_@

A música é linda aliás.

domingo, 29 de junho de 2008

Minha sina é a liberdade.

Será que é tão difícil para as outras pessoas entenderem isso ?
A pergunta é: elas vivem ?

sábado, 28 de junho de 2008

Meliante, vagabunda.

Já que ela não era mais aquela, ele agora vivia a libertinagem.
As noites ébrias e fumaça. Seios fartos e perfumes fortes.
O doce cheiro de sua amada havia ido embora e lhe restou apenas isto.

Como um andarilho noturno, viajava por entre os braços delas.
Que belas, mas onde está ela ? Jamais encontraria
mãos finas como aquelas.
E negava mas não escondia
Chorava, ria.

Os íntimos amigos que não acreditavam no coração existente naquele andarilho
gargalhavam em alta
ignorando o que mais lhe fazia falta.
Pobre dele. Não tinha mais verso. Não tinha mais pauta.
O resumo, era frustrar-se em desejar algo em sua profunda falta.

Sua doce virgem do perfume de jasmim
Não era mais virgem, e de seu silêncio, fez-se a dor, assim.
De sua dor fez-se a loucura
E tornou a vagar pelas ruas

Ela, uma meliante, esqueceu-se dos versos, do amor que vivia.
Dedicava sua vida agora, à pequenas aventuras, e suas mãos agora eram frias.
E o príncipe andarilho envelhecia
Não acreditava em sonhos, apenas em pequenas alegrias.
Adoecia.

Pois, culpa de uma qualquer
Mas uma qualquer que feriu
Com tanta frieza, quanto cuspiu
no túmulo daquele a quem traiu.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Novo layout

É isso aí pessoas, depois de um curto tempo com o último layout, resolvi fazer um por mim mesma. Eu andava procurando em sites de templates gratuitos, um que fosse mais a minha cara mas não achava. Todos eram bonitinhos fofinhos mas não me agradavam muito. Como eu disse ali no canto, o que eu mais gostei foi o primeiro.

Este aqui é baseado no filme Elizabethtown, um dos mais legais que eu já vi. Parece até que foi feito para mim, porque lembro de muitas épocas da minha vida com ele, além de ser muitíssimo parecido com minha forma de pensar sobre a vida. Que deve ser vivida o mais rapidamente possível, o mais profundamente possível, errando, chorando, rindo e sentindo a liberdade que muitos não sabem extrair dela. Alguns levam a mal minha idéia de "liberdade", mas eu sou muito feliz assim. ^^

Enfim, blablabla, esse post foi só pra inaugurar o novo layout que é simples mas que fiz com carinho. Não sou expert em html. U_U

sábado, 7 de junho de 2008

Meu xodó.


Hora de postaar :P

Hoje eu decidi escrever sobre minha calopsita. Meu mais novo xodó, meu passarinho, meu piriquito lindo. Falando assim, parece até macho mas ela é uma fêmea e muito temperamental. E ela tem me deixado muito feliz ultimamente. Muito amorosa. Quando minha mãe veio com idéia de comprar calopsita eu não me animei, porque bichinhos de penas não eram lá minha praia. Nunca gostei. Achava super feio aqueles passarinhos, com aqueles biquinhos estranhos e aqueles olhos arregalados que você não sabe para onde estão olhando. Mas não reclamei, porque por outro lado, eu amo animais sabe ? Acho um presentinho de Deus que muitos não reconhecem, assim como nós somos presentinhos para eles também.

Desde a morte da minha cadelinha (que eu não via a tempos, e ela ainda foi morrer :x) eu fiquei muito, muito triste mesmo. Ficava vendo fotos dela, chorava algumas vezes, lembrava da minha infância porque ela fez parte da minha infância quase toda. Ela deixou um vazio impreenchível, nunca nem ninguém seria a Drika novamente. A Calu até então era só um passarinho fofinho que minha mãe adorava dar carinho e meu irmão berrava para ter ela no ombro. Ela sempre tão quietinha, sempre tão anti-social, sempre tão irritadinha quando iam mecher com ela. Observando ela irritada quando meu irmão queria pegá-la, me lembrava eu mesma. Quieta, odeia grude e tem neurose de confiar muito (acho que até hoje ela não confia muito em ninguém e temos ela desde Janeiro.)

Resolvi me aproximar dela, aos pouquinhos, como eu gostaria que se aproximassem de mim. No início era aquela chatisse. Não dava confiança nem a pau. Mas aos poucos ela preferia meu ombro que o do Santhiago. Brincava com meus brincos, fazia merdinha na minha blusa mas tudo bem. Se sacodia para me irritar porque ela já sabe que eu não gosto de pena na minha cara, fazia carinho no meu pescoço, piava bem no meu ouvido. As vezes alto que doía, as vezes baixinho e tímido, fraquinho, rouquinho. Adoro quando ela pia assim. Então a primeira vez que ela dormiu no meu peito com o carinho que ela deixava eu fazer, eu fiquei toda boba. Era lindo, um bichinho, tão pequenininho, tão sensível, sabe que é frágil mas que resolveu te dar a confiança de deixar você, com suas mãos que podem torcer o pescocinho dela a qualquer hora, fazer carinho no mesmo. Não é lindo ?

Quando saio para estudar, ela ainda está dormindo, então quando eu chego, a primeira coisa que eu faço é implicar com ela, ninar ela, embalar ela na conchinha que eu faço com minhas mãos, que ela adora porque sempre dorme. A confiança é tanta agora, que ela chega a deitar no meu colo com aquela cabecinha sensível e frágil e dormir. E se parece tanto comigo ... aquela história do dono as vezes se identificar com a personalidade do bichinho é verdadeira. Acho que a Calu está aqui agora para me mostrar que eu posso ser feliz outra vez com outro bichinho. Que nunca ocupará o lugar da minha cadelinha, mas que está presente.

Então assim como ela aprendeu a confiar em mim, eu aprendi a confiar nela. E a calopsita que era para ser do meu irmão, resolveu me escolher como dona. <3¹²³

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mesmisse não.

Descobri uma coisa interessante em mim. Quer dizer, não descobri, pois já sabia, mas reparei com mais atenção esses dias, que eu não me encaixo em grupo algum. Sou uma menina muito sociável, apesar de demorar para me socializar, pois muitas vezes sou tímida, ou simplesmente fico quieta quando não conheço ninguém. Eu nunca chego em ninguém, as pessoas que tem que vir até mim. Mas isso não é um capricho, ou um luxo meu. É simplesmente porque eu não levo jeito algum, eu não sei chegar em ninguém. Mas obviamente, não vou virar a cara se algum desconhecido ou desconhecida vierem falar comigo.

Reparei que não me prendo o suficiente em um determinado tipo de pessoa, a ponto de querer me fixar em apenas um grupo. É sempre do tipo "se eu não estou lá, então estou ali". A pessoa que quer mesmo ter uma amizade comigo, deverá entender que eu nunca estarei a disposição dela, na hora que ela bem entender, mas sim na hora que eu bem entender. E ela também deverá compreender que eu não tenho apenas um "grupinho" de amigos. Tenho muitos. Muitos MESMO. Todos, muito distintos entre si, mas todos pessoas muito interessantes e legais. É claro que tem uma ou outra pessoa desagradável mas as outras pessoas compensam, e muito. Eu posso dizer que eu conheço metade do meu bairro inteiro. E não importa o quão o Rio de Janeiro possa ser grande, eu garanto que tem ao menos 2 pessoas em cada bairro, cada município que eu conheço. As vezes conheço pessoas da forma mais doida que você possa imaginar. Conheci muitas por coincidências absurdas! Me espanto, juro.

Mas no final disso tudo, eu adoro não me prender a um grupo. Mais que isso, adoro a não procurar um grupo a quem me prender. Porque por mais que eu seja muito²³²³¹ quieta as vezes, eu amo conversar, conhecer novas idéias e novos gostos e até novas pessoas desagradáveis, mesmo que eu nunca mais fale com elas. Só não gosto de pessoas histéricas e que falam demais. Adoro quando chega o final de semana e umas 5 pessoas diferentes (que as vezes nem são conhecidas entre si) me ligam, me convidando para alguma social, ou festinha, ou baladinha, anyway. Tem gente que eu não vejo a anos e morro de saudade, mas por algum motivo eu não ligo. Já comentei isso aqui no blog. Não ligo por pura distração. Se alguém for me levar a mal por causa disso é porque não me conhece.


Esse post eu fiz para um amigo que pega muito no meu pé, porque não entende que eu não sou exclusiva. Espero que ele compreenda e não fique mais bravo comigo.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Letter
"Dear Sir, For twenty two years I have carried your picture in my wallet. I was only eighteen years old that day that we faced one another on that trail in Chu Lai, Vietnam. Why you did not take my life I'll never know...Forgive me for taking your life, I was reacting just the way I was trained..."

Resolution
Luttrell wrote this letter and left it at the Vietnam Veterans Memorial in Washington, D.C. along with the photograph he'd kept. In March 2000, Luttrell travelled to Vietnam to meet with the daughter of the man he met on the trail in Chu Lai.



Richard Luttrell

November, 18 1989.

http://www.pbs.org/wgbh/amex/warletters/letters/warletter_01.html



Uma das cartas de guerra que mais me comoveram.

sábado, 19 de abril de 2008

Velhos sonhos, novos sonhos.


Sou sonhadora, mas do tipo que é pé no chão. Que define algo como "impossível isso" ou não, mas que tem a certeza que é possível se eu mesma correr atrás. Ultimamente meus velhos sonhos estão se cruzando com meus novos sonhos. Todas as pessoas tem várias épocas, várias fases de sua vida. Eu por enquanto só tenho duas, o que para mim, já é muito, contando com a pouca idade que eu tenho. Poucas pessoas vivem na minha idade, eu vivo, e ainda tenho muito o que viver, muito mesmo. Meus sonhos da primeira fase que eu tive e meus novos sonhos estão cada vez se entrelaçando, como se um necessitasse de outro. Como se um completasse o outro, pois sem um, não tem dois. E eu tenho vários !

Sonhos de amor com a única pessoa que eu consegui amar de verdade, depois de tantos fingimentos. E a única pessoa que eu conseguiria odiar de verdade, nem que seja por um instante. Sonhos de infância e sonhos de minha imatura adolescência. Sonhos de ventos, de lugares novos, de músicas, de sentir arder dentro de mim a intensidade da minha vida, porque tudo, tudo mesmo que nós julgamos necessário na nossa vida, se transforma num nada, perto dos "nada" que nos fazem sentir mais vivos de verdade. Eu sinto meu coração todo dia bater mais forte, e não normalmente. Sinto que cada vez mais meus braços estarão abertos para toda onda que a vida me trouxer, e todas elas no final, serão boas, por mais desagradáveis que sejam. Porque afinal eu sou apaixonada por ela, e nada vai me fazer mudar de idéia, nunca mesmo. Minha vida é um oceano calmo. Minha vida é um oceano perante uma tempestade, e no final, minha vida será ainda um oceano de sensações, o qual sempre dará um caixote* violento em alguém, mas esse alguém saberá exatamente depois como surfar ali, se assim desejar ;x


Eu odeio suicidas.




* caixote aqui no Rio é quando a onda quebra bem na sua cara e você se ferra e se embola todo em meio ao mar. Mas é uma delícia a sensação depois. Algumas pessoas chamam de Jacaré :x

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Layout novo e idéias malucas.

Layout.
Gostei por que tem bem mais espaço que o outro, meu post não fica apertadinho. Por outro lado achei muito colorido. Eu queria algo bem psicod
élico mas não sei se consegui. Enfim, aceito sugestões e esse layout aqui é teste. Talvez eu mude para outro ou volte com o antigo, quem sabe.

Agora queria falar de algumas idéias doidas que eu ando tendo. Na verdade faz tempo, te
mpo mesmo que eu pensava em mochilar mundo a fora. Estamos na vida de passagem e eu acho que deveríamos fazer toda as coisas que gostamos, se assim possível, para não deixar faltar nadinha no final. Isso ajuda também na paz de espírito. Eu queria viajar para diversos lugares mas não quero ir de avião. Quero sair pegando carona ou, mais provavelmente ir de ônibus em ônibus. Quero ver a paisagem passando bem perto de mim, pela janela, e não ter a visão pertubada por um monte de nuvens. Se aventurar é o que há de bom na vida. Conhecer coisas novas, culturas novas, lugares exóticos, pessoas, fotos, músicas, noites e noites. Já tenho com quem ir, outros mochileiros, e provavelmente ficaríamos em albergues, que é bem melhor, na minha opinião que hotelzinho. Conheci um chamado albergue da juventude ( ultimamente tenho entrado muito em blogs sobre viajens e caronas ) que tem em toda parte do mundo - toda mesmo ! E é muito fácil se associar.

Segue alguns lugares que eu gostaria muito de visitar :

Terra Santa - Argentina ( aqui do lado pow ;x )



Chile ( neve e praias )




Espanha ..




ops .. ;x Espanha , Barcelona.



Caribe




Dentre outros lugarezinhos. Pretendo começar pela Argentina. Já estarei trabalhando novamente até o mês que vem, então, como diz minha prima "colecionarei dinheiros". No início do ano que vem, é certeza que eu vá para Argentina ou Chile. Também esqueci de citar o México, mas enfim :x
Postar rapidinho aqui, só porque senti vontade mesmo. Não tá bonitinho, mas queria compartilhar a idéia com vocês. Tô atrasada, bye x.x/

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Adiamento

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar

-

É amiguinhos ...


Meu post legalzinho, teve que ser adiado. =)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sabe o que eu a-do-ro ?

Quando vem um idiota ou uma idiota, fazer menção de algo que eu já sei, e que pensava que eu não soubesse. Adooro quando alguém esconde algo que eu já sei. Adoro quando passa um tempo, e certas pessoas acham que eu não sei o que falaram, o que fizeram. Adoro me fazer de boba. Quer dizer, mesmo que eu não soubesse completamente ... eu já desconfiava mesmo. No fundo, minha prepotência estúpida, tem razão. Eu sempre sei do que acontece a minha volta. Não adianta nunca me esconder nada, eu tenho uma coisa, que eu sinto, eu desconfio. Nunca tenho certeza, mas SEMPRE desconfio. E minha intuição é a mais afiada de todas.

Adoro ver a estupidez do estúpido que acha que eu sou estúpida o suficiente para nao fazê-lo de estúpido mais ainda. No final, essas pessoas estúpidas não passam de pessoas burras que não tem a santa capacidade de conseguir esconder algo - se é que era essa a intenção -
Hahahaha eu lembro de um amigo. O nome dele é Rodrigo. Ele era tão "estúpido" quanto eu. Mentíamos porque não éramos perfeitos e nunca ligamos muito para o assunto "mentir é feio" por mais que isso valha muito para mim hoje em dia. E as pessoas que achavam que nos enganavam, eram as mais enganadas da estória. Eram ingênuas, posso dizer assim. Ingênuas de não saber um terço do que sabíamos, e falavamos. E vivíamos. Porque não tinha essa de príncipe, nem princesa. Não prestávamos, mas quem dizia isso, nunca conviveu conosco, para perceber que somos mais humanos do que parecemos. Humanidade à flor da pele. Se existisse um lema, esse seria o nosso. Não o tipo de humanidade de soliedariedade ou afim. Humanidade de pensarmos em nós mesmos, nas pessoas que nós gostamos de verdade, de fazermos o que gostamos, falar o que dava vontade, agir - erradamente ou não - como nos convinha, por mais consequências que isso pudesse nos trazer.

Em falar em mentira, os que não mentem nunca, são mentirosos.
Ao menos nossas máscaras não eram tão fáceis de serem descobertas. Não eram tão mesquinhas ...

No fim, eu amo me fazer de boba, só para achar graça disso tudo.

Obs : nem tentem entender esse post colequinhas.

terça-feira, 4 de março de 2008

Ataraxia. Filosofia ou doença ?

O conceito de Ataraxia, varia de como ela é vista ou vivenciada, através de uma linha crescente de tempo. Do grego ataraktos, - impertubado. Ausência total de preocupações e ansiedade. Nada é capaz de pertubar um indivíduo adepto ( ou afetado ) da chamada Ataraxia, ou, indiferença constante. A Ataraxia é muitas vezes considerada uma doença psicológica, quando vista de uma maneira negativa pela própria pessoa, ou dos que estão à sua volta. Um indivíduo parecer não se importar com um ano perdido no colégio, ou não se importar mesmo se foi pego fazendo alguma besteira, ou estar em uma situação difícil, ou se tem passagem pela polícia. Ou até coisas simples, como não se importar como anda, etc. A pessoa pode ser espancada por 875487 caras, e ela vai reagir com indiferença e deboche, de modo a reverter os quadros, e tomar o controle da situação, em termos. Ataraxia é ironia.


Por outro lado, a Ataraxia tem como precedente, uma forma de filosofia, ligada ao Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo. Todas gregas. E esta forma exata de Filosofia, consistia em pregar a paz e a tranquilidade na vida dos homens, de modo que eles pudessem ser capazes, de, até, não temer a morte. A felicidade estava no modo pacífico e tranquilo de viver a vida, não se preocupando com coisas que poderiam lhe fazer temer a própria. Muitos estudiosos da mente humana, acreditam que a Ataraxia possa ser um tipo de "transtorno bipolar", só que o contrário. Em alguns momentos uma pessoa pode simplesmente ignorar algo de impacto que está ou estava acontecendo à sua volta, e ser indiferente e tranquilo. Mas há também quem diga, que a Ataraxia em excesso, é mesmo um tipo de doença psicológica, sem cura, que pode originar graves consequências, afinal, se seu pai morre e você não chora, isso é estranho.

Mas a moderação da Ataraxia, que pode ser levada como um método para alcançar a paz interior, diante de muitos problemas à fora, pode trazer grandes benefícios, para o próprio estado de espírito da pessoa.

O problema é que é a Ataraxia que decide se vai moderar em você ou não.
Você não escolhe se ela pode ser uma doença ou uma filosofia.
Ela simplesmente toma conta da sua mente, e você nunca vai saber se está sendo prejudicado ou não.

Afinal, é pacífico e você vai amar a sensação de despreocupação e tranquilidade.
Eu tenho que tomar cuidado.




PS:. A ataraxia é citada no filme Xeque Mate (Com Bruce Willis), para quem já viu, pode ter uma noção.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Garotos estúpidos.

Eu realmente não sei onde essa nossa juventude vai parar * A velha *
Bom, eu não posso encher muito a minha boca, para falar de alguma coisa, mas ao menos me expressar, sim. Não estou julgando ninguém. Garotos estúpidos que me perdoem. Apenas falarei do meu ponto de vista. Longe de mim repreender alguém. Mas vou falar da maioria dos garotos da minha idade, de hoje em dia. Garotos estúpidos. Eu poderia falar de Garotas Estupidas, por que existem sim, e muitas, e eu já falei, se não me engano uma vez. Mas esses garotos estúpidos costumam chamar a minha atenção, pela arrogância desnecessária que utilizam ao referirem-se a algo.

Por exemplo:

Estava hoje na sala de aula, a primeira aula de história. O professor era um sujeito carequinha e simpático. Só que fala muito lerdo. Então ele começou uma introdução. Se apresentou, falou um pouco da palavra "História" e por fim, disse que as aulas dele, seriam aulas dinâminas, porém, ele seria um amigo para qualquer situação, mesmo pessoal. Disse que estaria todo ouvidos à algum problema de algum aluno. Disse também, que assim como ele sabia mais coisas que a gente, por ser professor, destacou que nós poderíamos também saber mais coisas que ele. E com a gente, ele aprendia assim como nós aprendemos com ele.

Nessa parte em que ele falou "Posso saber muitas coisas, mas garanto que muitos de vocês tbm podem saber bem mais que eu .. " um sujeitinho, na minha turma lotada de gente, falou. Bem baixo. Bem baixo mesmo. Mas eu consegui ouvir. "sexo".
Juro que fui notada por uns 3 alunos com cara de nojo ao ouvir aquilo. Se o professor escutou, eu não sei, mas acho que talvez ele tenha preferido ignorar. Garoto nojento, garoto estúpido, até a cara dele é ridícula. Que raiva que me deu ¬¬
A falta de maturidade de uma pessoa que deve ter seus .. sei lá, 18 ou 17 anos. Mas ridículo, acho que a pessoa nessa idade, já pode ter a capacidade de levar as coisas um pouco mais a sério.

Beleza, se você pensar besteira, mas guarde em seu pensamento.
Pior, são as garotas estúpidas que riam baixinho em volta dele. Oh, ele conseguiu ganhar o dia, por que atingiu seu objetivo : aparecer.
Não sei por que, mas sinto que não vou me enturmar muito com essa classe. Só falo com duas garotas, e elas duas, sinceramente, são mais que o suficiente, por que posso classificar todos daquela sala como estúpidos. Ridículos. Parecem uns cães no cio ¬¬

Só espero que eles tenham a capacidade de entender o por que eu não falo muito. Seria muito legal se eles pensassem "Ah, normal, ela não fala por que não gosta de nossa estupidez divertida. hahha" Ia ser um pequeno avanço sabe ?


Sweeney Todd. Eu gostei e vocêês ?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Quero minha cadela!

Olha, eu tô revoltada! Não é possível! Não. É. Possível.
Não é possível que eu ainda esteje tão apegada com minha antiga cadelinha que minha avó resolveu DAR do nada, só por que não tinha espaço na casa dela.
Antes que perguntem, ela não morava comigo por causa do meu irmão que tinha alergia. Então minha mãe resolveu deixar ela com minha avó que mora loonge de mim. De cá pra lá, tenho que pegar dois ônibus, por causa da merda da distância dos bairros, e que raiva. Maldito dia em que eu não resolvi protestar para ter minha cadelinha de volta.

Eu era tão ingenuazinha que acreditei em tudinho que minha avó disse. Disse que a moça iria cuidar bem dela, etc etc.
Não, não! Só eu sei cuidar dela.
Agora chega minha avó e diz que ela MORREU!
Cara, eu sabia, eu simplesmente SABIA, no exato momento em que minha avó me disse que ela tinha sido dada, eu pensei. " Assim ela vai morrer rapido ". Mas eu afastei os maus pensamentos, por que me falavam " Nah eh besteira ela tá bem ".
Mas que coisa, ela só estaria bem mesmo se estivesse COMIGO. Com quem ela cresceu. Poxa, eu a vi pequetitinha, a gente brincava, era como se fosse uma pessoa pra mim, algo insubstituível. Que SACO. Eu tô péssima. Odeio esse negócio de morte. Literalmente. É incrível a falta de capacidade que eu tenho de superar mortes. Não deveria existir!


Ah que raiva povo, ela morreu, e eu tô péssima, por que nem a vi.
Desculpem, o post é esse, eu tô brava u-u'

domingo, 27 de janeiro de 2008

Choros e filmes u-u

Êêê, atualização u.u/
Eu realmente não sei por onde começar, por que queria mesmo falar sobre os filmes que eu assisti ultimamente, mas se eu comentar sobre todos, acho que ninguém vai ter paciência para ler, então, só um resuminho.

Eu tava em casa a toa esses dias, e resolvi baixar filmes, por que alugar não dá, pois meu DVD foi pro beléleu. Até concertar ele, eu não ia aguentar esperar, e no Tele Cine e HBO só tá dando filme chato ultimamente. Então baixei os seguintes:

Orgulho e Preconceito ( 2005 ) - Keira Knightley e Matthew McFadyen (acho que é isso ê.e)
Becoming Jane ( 2007 - ainda não estreou aqui, se não me engano ) - Annie Hathaway e James Mcavoy
Desejo e Reparação ( Atonement. 2007. Joe Wright, o mesmo de Orgulho e Preconceito. 7 indicações para o Oscar, e ainda não saiu nos cinemas brasileiros )

Nossa. Eu não sei nem o que dizer, sério.
Em Orgulho e Preconceito eu senti vontade de chorar '-' É lindo, extremamente lindo, na minha opinião. Não é daqueles romances melosos, envolve controvérsia de sentimento. Ódio/amor, fora que eu amo romances do século 18. Não vou descrever o que eu senti ou como é o filme por que se não vou demorar muito pra dizer, mas eu digo, que vale MUITO a pena. Quem puder, assista.

Becoming Jane também é tudo de bom. É um filme falando da Jane Austen, autora de "Orgulho e Preconceito" e "Razão e Sensibilidade" do século 18. Mostra que ela teve uma inspiração para estórias tão belas. E que inspiração interpretada pelo ator que eu sou fã, que é o James Mcavoy. Lindo romance, mas já aviso que é triste.

Agora ... Desejo e Reparação, sem dúvidas, é o filme mais triste que eu já vi na minha vida. E o mais intenso. O desenrolar do filme, muitas vezes se passa por flashback's, e isso colabora pra te deixar mais "assustado" com as coisas que acontecem. E nossa, eu e minha mãe assistindo foi um chororô do caramba XD Nunca vi minha mãe chorando tanto em um filme. E minha vontade de chorar superou a de " PS.:eu te amo ". Não vou fazer nenhuma sinopse por que eu realmente não sei como, se tratando de um filme desses. Até tô gostando mais da Keira Knightley depois desse filme e.e. E James Mcavoy, nem se fala ...

Enfim, assistem se puderem por favor x.x De preferência, Desejo e Reparação, que vai estrear *-*.

Agora, vamos ao que importa, ham u.u
Eu tenho que confessar, que estou muito, muito triste com uma coisa, que eu descobri. Sabe, eu tinha duas amigas, super especiais que eu conheço desde dos 9 anos, deeesde a primeira série se não me engano. Éramos um grupinho de seis. Eu e essas duas amigas, e mais três garotos. Nos excluíamos dos outros grupos, pra gente tinha que ser só nós 6, e ninguém mais. Era lindo, sabe, por que, quando acontecia de um de nós ir para a diretoria por motivo de discussão na sala de aula, o outro levantava a mão e se acusava. Daí levantava o outro, e a outra e no final, estávamos todos na diretoria, assumindo um a culpa do outro, e pedindo desculpas. Coisas assim não acontecem com adultos todos os dias. Se um adulto faz uma merda, o outro que se diz amigo, nunca que vai levantar a mão e dizer " Eu assumo essa culpa. ". Mas éramos crianças né. E toda aquela amizade era tão forte. Não éramos "coleguinhas" de turma, éramos amigos mesmo.

Aconteceu que, infelizmente, nossos caminhos tomaram rumos diferentes. O meu foi o primeiro. Tive que me mudar de onde eu morava, para estudar no Colégio Militar, logo depois que meu pai veio a falecer ( que inclusive, eles estavam lá do meu lado quando isso aconteceu. A diretora fez questão de falar no microfone o que tinha acontecido, o que me deixou realmente P**** da vida ). Então me mudei para mais perto do colégio. Eu já era a mais quieta do grupo, então pensava que minha ausência não ia fazer falta. Não sei se fez, mas enfim. Eles ficaram e eu fui. Chorava todo dia em que eu tinha que acordar às 5 da manhã para ir para aquele colégio que eu detestava. O tempo passou, e ninguém procurava ninguém. Estavam crescendo. Mais um tempo passou e agora eu tinha novos amigos. Amigos mais compatíveis, ou não. Eram novos.

Me esqueci por um tempo, que eu tinha 5 amigos de infância que eu chamava de "melhores amigos". Pura distração. Eu sou uma garota distraída demais, e isso é muito ruim. Hoje eu tenho 17, Camila fez 18 e Ohana tá com 17 se não me engano. E os garotos, eu não sei deles, mas queria mesmo ver o Bruno, que era quem eu era mais chegada. Enfim, mês passado, fomos eu, Ohana e Fernanda visitar a Camila. Fernanda na nossa época de infância, era muito cdf, então não era do "nosso grupo". Cresceu, e se tornou amigona da Ohana. Enfim, fomos lá em Juíz de Fora, Minas Gerais pro aniversário de 18 anos dela. Ficamos quase uma semana lá e eu voltei, com uma coisa me incomodando realmente. E quando eu fui parar para ver o que eu tava pensando, surgiam palavras como " As coisas mudaram muito e isso não me deixa feliz ". A Ohana não mudou tanto, mas mesmo assim, algo tinha mudado. Camila, foi a que mais mudou, e me entristeci no meio da viagem ao perceber que eu era tão diferente delas, ou elas de mim.

Talvez ela tenha adquirido auto-confiança por ter completado 18 anos. Ou ter desenvolvido um corpo de mulher adulta. Ou simplesmente ser "mais" que alguma coisa. As coisas que eu falava não eram muito ouvidas, eu queria me entreter em alguma conversa mas eu realmente não conseguia. Sabe, "garotos" se tornou um assunto chato, ultimamente pra mim. Eu tenho amigos garotos, então não vou ficar falando de "garotos" a todo instante. Se tiver o Johnny no meio, eu abro uma exceção, óbvio
rolleyes.


Mas não sei, são gostos tão diferentes. Quer dizer, os DELAS são iguais, o meu não e eu me sinto muito excluída por isso, por que acho que elas acham "estranho". Eu tô cansada de ter colegas meus que tem gosto tão diferentes, mas que eu não me sinto tão excluída como me sinto com elas. Um dia, uma me disse " Morgana, você não mudou nada ". Não, ao contrário, nossa, eu mudei DEMAIS. Meu rosto continua o mesmo, mas eu mudei muito. Acho que, sinceramente, elas esperavam que eu puxasse o saco de alguém, como eu fazia quando criança, mas não faço isso hoje em dia, por que não preciso ... deve ser o motivo dos olhares estranhos. E nossa, não conseguem ignorar um mero detalhe que são minhas roupas. Eu, ultimamente tenho me arrumado demais, quanto à roupa, por mais desnecerrário que seje, eu sou vaidosa e gosto de me vestir bem. Mas não gosto de me vestir "igual" a menina bonitinha que tá passando ali na esquina. Então eu vario, coisa que acho que elas também acham estranho.

Enfim, eu me senti uma completa "estranha" ...
Amo elas, sempre vou amar, mas não é mais aquela coisa. Mas isso não é minha culpa, por que, por mim, poderia ser como sempre foi .. E eu fiquei muito triste.
Mas, como elas, hoje em dia, eu tenho novos amigos. Novos interesses, diferentes opiniões que eu necessito botar para fora. Eu vivo sabe? Mas eu tenho a consciência que ainda não vivi a metade da minha vida e eu tenho muito, muito o que aprender, e quando eu completar meus 18 anos, eu AINDA vou continuar pensando que tenho MUITO o que aprender, ao contrário de algumas pessoas =)

Provavelmente não vão ler isso, por que o que uma amiguinha de infância escreve, provavelmente não é importante. Sei lá, né, é desinteressante, por que, afinal, blogs sairam de moda. Caham. E se estão lendo, agradeço se leram até o final, de coração, e peço desculpas por não conseguir me calar nunca e nunca.

Acho que isso foi um desabafo enfim.
Não escrevi mais coisas, por que soaria de fato como um desrespeito e desconsideração com amigas de tanto tempo. Por que daí viria gente pensar " Nossa, como ela pode falar assim de amigas de tanto tempo ". Oh, perdão, mas um dia eu irei de falar TUDO mesmo.
Por fim, não importa mais para mim também, eu tenho alguns amigos a mais que elas, e eles me bastam. Eles alimentam diálogos interessantes, descontraídos, divertidos, e me chamam sempre para sair, e fazem questão que eu esteje lá, mesmo que para isso, tenham que vir aqui na porta da minha casa insistir.
Mas me chateei muito. Por que ainda gosto muito delas ...

É, talvez, elas tenham "crescido" demais.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ps.: eu te amo

Primeiro quero falar do título. Achei que teria tudo haver por que tenho aqui muitos assuntos. O Filme que vi e Uma perda. Grande perda.

Algumas pessoas, quando se livram da infância, costumam se transformar em pessoas levemente estúpidas, sem perceberem. Eu deixei de ser a netinha querida da família. A sobrinha fofa "cara de um fucinho de outro". Deixei de ser tudo o que esperavam que eu fosse um dia. Alguém tão boa quanto meu pai. Tanto quanto eu sou parecida com ele. Ou era. Passei muito tempo sem ver meu avô. Acho que desde a morte de meu pai, não sei. 2002. Eu ligava as vezes para ele, ele ligava para mim, uma visita ou outra, até que chegou a hora em que parei. Mas não foi de propósito. Juro que foi pura distração. Aí, um dia, chega meu tio dizendo que meu avô nao estava muito bem de saúde. Eu pensei "Ele nunca esteve bem de saúde". Tinha problemas com cigarro e bebidas e a perna dele tava começando a ficar escura. Esqueci o nome da doença.

Daí outro dia eu pensei "Vou escrever uma carta para meu avô. Ele vai gostar" Escrevi, mas não mandei. Tinha um PS nela. Tinha um :

Ps.: Você está no meu coração sempre


Nao mandei. Por que? Não me pergunte. Nem tente me entender. Isso é clichê mas nem eu me entendo. Até entendo mas é algo inexplicável.
Passaram-se uns dias e me mandaram um recado, dizendo que meu avô foi internado. Eu quis ir, juuro, mas algo me segurou, nao sei.
Então, alguém friamente me deu a notícia que meu avô falecera. Logo depois do ano novo. Morreu. Fechou os olhos. Chorei, mas chorei pouco. Mas isso me fez mal, por que eu não desabafei tudo. O Caio ainda estava aqui e me ajudou. Eu percebi junto com ele, que meu choro cessava completamente, quando ele me olhava. Irônico isso acontecer depois de eu ter escrito aqui que não gostava de me apegar muito às pessoas, para não sofrer da perda delas.
Bom eu não quero falar muito disso ainda. Eu tô mal, sim, então evito até eu me sentir à vontade. Pode ser patético mas eu tenho muito medo da morte. Tenho medo de morrer cedo. Então eu tento viver o máximo que eu posso em pouco tempo. Viver bem, viver emoções que façam eu sentir meu coração batendo mais forte, minha respiração me aliviando. O milagre que Deus nos dá é a capacidade de respirar neh .. ?


Entre os dias que o Caio estava aqui, eu dei a idéia de vermos esse filme juntos, PS.: Eu te amo. Eu já tinha visto o cartaz antes mas juro que não li quem era a atriz e no cartaz, ela me parecia a
Scarlett Johansson, e eu definitivamente odeio essa atriz. Não gosto dela. Pelo fato dela dizer uma vez que transou com o Benicio Del toro no elevador, em uma das edições do Oscar, sabendo que tinha câmeras. Daí tu diz "Ah a mulé fala o que quer, Se ela admitiu beleza." Ok, mas eu nao aprovo esse tipo de atitude, até por que acho que isso faz parte da vida pessoal dela e não nos interessa. Enfim, é a minha opinião. Também não gosto dos trabalhos dela.
Daí não tinha reconhecido o Gerard Butler (adoro :x), então deixei o cartaz pra lá e a idéia de ver o filme também.


Daí, uma colega minha de blog e conhecida da net, Liene (Flines Bo nos favoritos), acabou por fazer um post sobre o filme e me recomendou em um comentário. Achei interessante o post dela e.e Me pareceu ser um filme de impacto, por tantas coisas que ela dizia, e me pediu pra assistir. Daí eu pensei que não custava nada e fui lá, com o Caio. Ele queria assistir "Meu nome não é Johnny" mas como sou eu quem mando, arrastei ele pra ver esse romance U_U (não reclame Caio u.u)


Primeira cena: eu achei foda u-u
Qualquer um que visse talvez pensasse "Ah que chato" mas eu achei legal eles mostrarem como era mais ou menos um dia normal e estressado de um casal comum. Não vou dar spoilers, vou resumir. Eu juro, juro que tiveram umas cenas que eu tive que me segurar MESMO para não me derreter. Desde um brinde no velório, até as lembranças dela. Me deu um nó na garganta, minha vista embaçou, deu vontade de soluçar daí eu pensei "Ah, sério mesmo que eu to querendo chorar?" Por que, meu povo, eu não sou de chorar em filmes, juro.
"Toda mulé diz isso" Mentira. Eu não costumo mesmo chorar, sério. O último filme que eu chorei foi Armagedon. Nossa, que filme lindo ... calmo, diferente dos que eu mais gosto, que são de ação e coisas terríveis /o\

Eu tenho a certeza que não vou esquecer a história desse filme, porque, de uma certa forma, me marcou. Lidou com um assunto que é tão difícil e polêmico pra mim: morte
Mas existe, existe vida após a morte. A Pessoa fica ali no seu coração, você sempre se lembra dela, chora, ri dos momentos acontecidos, e isso é dar vida à pessoa, ao seu amor, à suas lembranças. A personagem principal parecia eu, aliás, parece, vi muita coisa minha nela. Aquele chororô todo, a dificuldade de superar uma perda, a necessidade de uma ajuda incomum, a frieza quanto à tudo a sua volta. Mas naquele finalzinho a superação. E a vontade de viver ardentemente novamente.

Eu juro que quero assistir de novo :~
Obrigada pela recomendação Liene de verdade, valeu a pena :*

obs: que irlandês hein :x

Meu namorado nao gostou do filme, eu já esperava, enfim =_='

É isso. Tenho mais coisas para contar. Mas depois faço outro post, pra nao ficar muito grande.
Obrigada pelos comentários, adoro vê-los aqui sempre.

PS.: Amo vocês *-* (ooooh XD)