domingo, 27 de janeiro de 2008

Choros e filmes u-u

Êêê, atualização u.u/
Eu realmente não sei por onde começar, por que queria mesmo falar sobre os filmes que eu assisti ultimamente, mas se eu comentar sobre todos, acho que ninguém vai ter paciência para ler, então, só um resuminho.

Eu tava em casa a toa esses dias, e resolvi baixar filmes, por que alugar não dá, pois meu DVD foi pro beléleu. Até concertar ele, eu não ia aguentar esperar, e no Tele Cine e HBO só tá dando filme chato ultimamente. Então baixei os seguintes:

Orgulho e Preconceito ( 2005 ) - Keira Knightley e Matthew McFadyen (acho que é isso ê.e)
Becoming Jane ( 2007 - ainda não estreou aqui, se não me engano ) - Annie Hathaway e James Mcavoy
Desejo e Reparação ( Atonement. 2007. Joe Wright, o mesmo de Orgulho e Preconceito. 7 indicações para o Oscar, e ainda não saiu nos cinemas brasileiros )

Nossa. Eu não sei nem o que dizer, sério.
Em Orgulho e Preconceito eu senti vontade de chorar '-' É lindo, extremamente lindo, na minha opinião. Não é daqueles romances melosos, envolve controvérsia de sentimento. Ódio/amor, fora que eu amo romances do século 18. Não vou descrever o que eu senti ou como é o filme por que se não vou demorar muito pra dizer, mas eu digo, que vale MUITO a pena. Quem puder, assista.

Becoming Jane também é tudo de bom. É um filme falando da Jane Austen, autora de "Orgulho e Preconceito" e "Razão e Sensibilidade" do século 18. Mostra que ela teve uma inspiração para estórias tão belas. E que inspiração interpretada pelo ator que eu sou fã, que é o James Mcavoy. Lindo romance, mas já aviso que é triste.

Agora ... Desejo e Reparação, sem dúvidas, é o filme mais triste que eu já vi na minha vida. E o mais intenso. O desenrolar do filme, muitas vezes se passa por flashback's, e isso colabora pra te deixar mais "assustado" com as coisas que acontecem. E nossa, eu e minha mãe assistindo foi um chororô do caramba XD Nunca vi minha mãe chorando tanto em um filme. E minha vontade de chorar superou a de " PS.:eu te amo ". Não vou fazer nenhuma sinopse por que eu realmente não sei como, se tratando de um filme desses. Até tô gostando mais da Keira Knightley depois desse filme e.e. E James Mcavoy, nem se fala ...

Enfim, assistem se puderem por favor x.x De preferência, Desejo e Reparação, que vai estrear *-*.

Agora, vamos ao que importa, ham u.u
Eu tenho que confessar, que estou muito, muito triste com uma coisa, que eu descobri. Sabe, eu tinha duas amigas, super especiais que eu conheço desde dos 9 anos, deeesde a primeira série se não me engano. Éramos um grupinho de seis. Eu e essas duas amigas, e mais três garotos. Nos excluíamos dos outros grupos, pra gente tinha que ser só nós 6, e ninguém mais. Era lindo, sabe, por que, quando acontecia de um de nós ir para a diretoria por motivo de discussão na sala de aula, o outro levantava a mão e se acusava. Daí levantava o outro, e a outra e no final, estávamos todos na diretoria, assumindo um a culpa do outro, e pedindo desculpas. Coisas assim não acontecem com adultos todos os dias. Se um adulto faz uma merda, o outro que se diz amigo, nunca que vai levantar a mão e dizer " Eu assumo essa culpa. ". Mas éramos crianças né. E toda aquela amizade era tão forte. Não éramos "coleguinhas" de turma, éramos amigos mesmo.

Aconteceu que, infelizmente, nossos caminhos tomaram rumos diferentes. O meu foi o primeiro. Tive que me mudar de onde eu morava, para estudar no Colégio Militar, logo depois que meu pai veio a falecer ( que inclusive, eles estavam lá do meu lado quando isso aconteceu. A diretora fez questão de falar no microfone o que tinha acontecido, o que me deixou realmente P**** da vida ). Então me mudei para mais perto do colégio. Eu já era a mais quieta do grupo, então pensava que minha ausência não ia fazer falta. Não sei se fez, mas enfim. Eles ficaram e eu fui. Chorava todo dia em que eu tinha que acordar às 5 da manhã para ir para aquele colégio que eu detestava. O tempo passou, e ninguém procurava ninguém. Estavam crescendo. Mais um tempo passou e agora eu tinha novos amigos. Amigos mais compatíveis, ou não. Eram novos.

Me esqueci por um tempo, que eu tinha 5 amigos de infância que eu chamava de "melhores amigos". Pura distração. Eu sou uma garota distraída demais, e isso é muito ruim. Hoje eu tenho 17, Camila fez 18 e Ohana tá com 17 se não me engano. E os garotos, eu não sei deles, mas queria mesmo ver o Bruno, que era quem eu era mais chegada. Enfim, mês passado, fomos eu, Ohana e Fernanda visitar a Camila. Fernanda na nossa época de infância, era muito cdf, então não era do "nosso grupo". Cresceu, e se tornou amigona da Ohana. Enfim, fomos lá em Juíz de Fora, Minas Gerais pro aniversário de 18 anos dela. Ficamos quase uma semana lá e eu voltei, com uma coisa me incomodando realmente. E quando eu fui parar para ver o que eu tava pensando, surgiam palavras como " As coisas mudaram muito e isso não me deixa feliz ". A Ohana não mudou tanto, mas mesmo assim, algo tinha mudado. Camila, foi a que mais mudou, e me entristeci no meio da viagem ao perceber que eu era tão diferente delas, ou elas de mim.

Talvez ela tenha adquirido auto-confiança por ter completado 18 anos. Ou ter desenvolvido um corpo de mulher adulta. Ou simplesmente ser "mais" que alguma coisa. As coisas que eu falava não eram muito ouvidas, eu queria me entreter em alguma conversa mas eu realmente não conseguia. Sabe, "garotos" se tornou um assunto chato, ultimamente pra mim. Eu tenho amigos garotos, então não vou ficar falando de "garotos" a todo instante. Se tiver o Johnny no meio, eu abro uma exceção, óbvio
rolleyes.


Mas não sei, são gostos tão diferentes. Quer dizer, os DELAS são iguais, o meu não e eu me sinto muito excluída por isso, por que acho que elas acham "estranho". Eu tô cansada de ter colegas meus que tem gosto tão diferentes, mas que eu não me sinto tão excluída como me sinto com elas. Um dia, uma me disse " Morgana, você não mudou nada ". Não, ao contrário, nossa, eu mudei DEMAIS. Meu rosto continua o mesmo, mas eu mudei muito. Acho que, sinceramente, elas esperavam que eu puxasse o saco de alguém, como eu fazia quando criança, mas não faço isso hoje em dia, por que não preciso ... deve ser o motivo dos olhares estranhos. E nossa, não conseguem ignorar um mero detalhe que são minhas roupas. Eu, ultimamente tenho me arrumado demais, quanto à roupa, por mais desnecerrário que seje, eu sou vaidosa e gosto de me vestir bem. Mas não gosto de me vestir "igual" a menina bonitinha que tá passando ali na esquina. Então eu vario, coisa que acho que elas também acham estranho.

Enfim, eu me senti uma completa "estranha" ...
Amo elas, sempre vou amar, mas não é mais aquela coisa. Mas isso não é minha culpa, por que, por mim, poderia ser como sempre foi .. E eu fiquei muito triste.
Mas, como elas, hoje em dia, eu tenho novos amigos. Novos interesses, diferentes opiniões que eu necessito botar para fora. Eu vivo sabe? Mas eu tenho a consciência que ainda não vivi a metade da minha vida e eu tenho muito, muito o que aprender, e quando eu completar meus 18 anos, eu AINDA vou continuar pensando que tenho MUITO o que aprender, ao contrário de algumas pessoas =)

Provavelmente não vão ler isso, por que o que uma amiguinha de infância escreve, provavelmente não é importante. Sei lá, né, é desinteressante, por que, afinal, blogs sairam de moda. Caham. E se estão lendo, agradeço se leram até o final, de coração, e peço desculpas por não conseguir me calar nunca e nunca.

Acho que isso foi um desabafo enfim.
Não escrevi mais coisas, por que soaria de fato como um desrespeito e desconsideração com amigas de tanto tempo. Por que daí viria gente pensar " Nossa, como ela pode falar assim de amigas de tanto tempo ". Oh, perdão, mas um dia eu irei de falar TUDO mesmo.
Por fim, não importa mais para mim também, eu tenho alguns amigos a mais que elas, e eles me bastam. Eles alimentam diálogos interessantes, descontraídos, divertidos, e me chamam sempre para sair, e fazem questão que eu esteje lá, mesmo que para isso, tenham que vir aqui na porta da minha casa insistir.
Mas me chateei muito. Por que ainda gosto muito delas ...

É, talvez, elas tenham "crescido" demais.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ps.: eu te amo

Primeiro quero falar do título. Achei que teria tudo haver por que tenho aqui muitos assuntos. O Filme que vi e Uma perda. Grande perda.

Algumas pessoas, quando se livram da infância, costumam se transformar em pessoas levemente estúpidas, sem perceberem. Eu deixei de ser a netinha querida da família. A sobrinha fofa "cara de um fucinho de outro". Deixei de ser tudo o que esperavam que eu fosse um dia. Alguém tão boa quanto meu pai. Tanto quanto eu sou parecida com ele. Ou era. Passei muito tempo sem ver meu avô. Acho que desde a morte de meu pai, não sei. 2002. Eu ligava as vezes para ele, ele ligava para mim, uma visita ou outra, até que chegou a hora em que parei. Mas não foi de propósito. Juro que foi pura distração. Aí, um dia, chega meu tio dizendo que meu avô nao estava muito bem de saúde. Eu pensei "Ele nunca esteve bem de saúde". Tinha problemas com cigarro e bebidas e a perna dele tava começando a ficar escura. Esqueci o nome da doença.

Daí outro dia eu pensei "Vou escrever uma carta para meu avô. Ele vai gostar" Escrevi, mas não mandei. Tinha um PS nela. Tinha um :

Ps.: Você está no meu coração sempre


Nao mandei. Por que? Não me pergunte. Nem tente me entender. Isso é clichê mas nem eu me entendo. Até entendo mas é algo inexplicável.
Passaram-se uns dias e me mandaram um recado, dizendo que meu avô foi internado. Eu quis ir, juuro, mas algo me segurou, nao sei.
Então, alguém friamente me deu a notícia que meu avô falecera. Logo depois do ano novo. Morreu. Fechou os olhos. Chorei, mas chorei pouco. Mas isso me fez mal, por que eu não desabafei tudo. O Caio ainda estava aqui e me ajudou. Eu percebi junto com ele, que meu choro cessava completamente, quando ele me olhava. Irônico isso acontecer depois de eu ter escrito aqui que não gostava de me apegar muito às pessoas, para não sofrer da perda delas.
Bom eu não quero falar muito disso ainda. Eu tô mal, sim, então evito até eu me sentir à vontade. Pode ser patético mas eu tenho muito medo da morte. Tenho medo de morrer cedo. Então eu tento viver o máximo que eu posso em pouco tempo. Viver bem, viver emoções que façam eu sentir meu coração batendo mais forte, minha respiração me aliviando. O milagre que Deus nos dá é a capacidade de respirar neh .. ?


Entre os dias que o Caio estava aqui, eu dei a idéia de vermos esse filme juntos, PS.: Eu te amo. Eu já tinha visto o cartaz antes mas juro que não li quem era a atriz e no cartaz, ela me parecia a
Scarlett Johansson, e eu definitivamente odeio essa atriz. Não gosto dela. Pelo fato dela dizer uma vez que transou com o Benicio Del toro no elevador, em uma das edições do Oscar, sabendo que tinha câmeras. Daí tu diz "Ah a mulé fala o que quer, Se ela admitiu beleza." Ok, mas eu nao aprovo esse tipo de atitude, até por que acho que isso faz parte da vida pessoal dela e não nos interessa. Enfim, é a minha opinião. Também não gosto dos trabalhos dela.
Daí não tinha reconhecido o Gerard Butler (adoro :x), então deixei o cartaz pra lá e a idéia de ver o filme também.


Daí, uma colega minha de blog e conhecida da net, Liene (Flines Bo nos favoritos), acabou por fazer um post sobre o filme e me recomendou em um comentário. Achei interessante o post dela e.e Me pareceu ser um filme de impacto, por tantas coisas que ela dizia, e me pediu pra assistir. Daí eu pensei que não custava nada e fui lá, com o Caio. Ele queria assistir "Meu nome não é Johnny" mas como sou eu quem mando, arrastei ele pra ver esse romance U_U (não reclame Caio u.u)


Primeira cena: eu achei foda u-u
Qualquer um que visse talvez pensasse "Ah que chato" mas eu achei legal eles mostrarem como era mais ou menos um dia normal e estressado de um casal comum. Não vou dar spoilers, vou resumir. Eu juro, juro que tiveram umas cenas que eu tive que me segurar MESMO para não me derreter. Desde um brinde no velório, até as lembranças dela. Me deu um nó na garganta, minha vista embaçou, deu vontade de soluçar daí eu pensei "Ah, sério mesmo que eu to querendo chorar?" Por que, meu povo, eu não sou de chorar em filmes, juro.
"Toda mulé diz isso" Mentira. Eu não costumo mesmo chorar, sério. O último filme que eu chorei foi Armagedon. Nossa, que filme lindo ... calmo, diferente dos que eu mais gosto, que são de ação e coisas terríveis /o\

Eu tenho a certeza que não vou esquecer a história desse filme, porque, de uma certa forma, me marcou. Lidou com um assunto que é tão difícil e polêmico pra mim: morte
Mas existe, existe vida após a morte. A Pessoa fica ali no seu coração, você sempre se lembra dela, chora, ri dos momentos acontecidos, e isso é dar vida à pessoa, ao seu amor, à suas lembranças. A personagem principal parecia eu, aliás, parece, vi muita coisa minha nela. Aquele chororô todo, a dificuldade de superar uma perda, a necessidade de uma ajuda incomum, a frieza quanto à tudo a sua volta. Mas naquele finalzinho a superação. E a vontade de viver ardentemente novamente.

Eu juro que quero assistir de novo :~
Obrigada pela recomendação Liene de verdade, valeu a pena :*

obs: que irlandês hein :x

Meu namorado nao gostou do filme, eu já esperava, enfim =_='

É isso. Tenho mais coisas para contar. Mas depois faço outro post, pra nao ficar muito grande.
Obrigada pelos comentários, adoro vê-los aqui sempre.

PS.: Amo vocês *-* (ooooh XD)