domingo, 29 de junho de 2008

Minha sina é a liberdade.

Será que é tão difícil para as outras pessoas entenderem isso ?
A pergunta é: elas vivem ?

sábado, 28 de junho de 2008

Meliante, vagabunda.

Já que ela não era mais aquela, ele agora vivia a libertinagem.
As noites ébrias e fumaça. Seios fartos e perfumes fortes.
O doce cheiro de sua amada havia ido embora e lhe restou apenas isto.

Como um andarilho noturno, viajava por entre os braços delas.
Que belas, mas onde está ela ? Jamais encontraria
mãos finas como aquelas.
E negava mas não escondia
Chorava, ria.

Os íntimos amigos que não acreditavam no coração existente naquele andarilho
gargalhavam em alta
ignorando o que mais lhe fazia falta.
Pobre dele. Não tinha mais verso. Não tinha mais pauta.
O resumo, era frustrar-se em desejar algo em sua profunda falta.

Sua doce virgem do perfume de jasmim
Não era mais virgem, e de seu silêncio, fez-se a dor, assim.
De sua dor fez-se a loucura
E tornou a vagar pelas ruas

Ela, uma meliante, esqueceu-se dos versos, do amor que vivia.
Dedicava sua vida agora, à pequenas aventuras, e suas mãos agora eram frias.
E o príncipe andarilho envelhecia
Não acreditava em sonhos, apenas em pequenas alegrias.
Adoecia.

Pois, culpa de uma qualquer
Mas uma qualquer que feriu
Com tanta frieza, quanto cuspiu
no túmulo daquele a quem traiu.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Novo layout

É isso aí pessoas, depois de um curto tempo com o último layout, resolvi fazer um por mim mesma. Eu andava procurando em sites de templates gratuitos, um que fosse mais a minha cara mas não achava. Todos eram bonitinhos fofinhos mas não me agradavam muito. Como eu disse ali no canto, o que eu mais gostei foi o primeiro.

Este aqui é baseado no filme Elizabethtown, um dos mais legais que eu já vi. Parece até que foi feito para mim, porque lembro de muitas épocas da minha vida com ele, além de ser muitíssimo parecido com minha forma de pensar sobre a vida. Que deve ser vivida o mais rapidamente possível, o mais profundamente possível, errando, chorando, rindo e sentindo a liberdade que muitos não sabem extrair dela. Alguns levam a mal minha idéia de "liberdade", mas eu sou muito feliz assim. ^^

Enfim, blablabla, esse post foi só pra inaugurar o novo layout que é simples mas que fiz com carinho. Não sou expert em html. U_U

sábado, 7 de junho de 2008

Meu xodó.


Hora de postaar :P

Hoje eu decidi escrever sobre minha calopsita. Meu mais novo xodó, meu passarinho, meu piriquito lindo. Falando assim, parece até macho mas ela é uma fêmea e muito temperamental. E ela tem me deixado muito feliz ultimamente. Muito amorosa. Quando minha mãe veio com idéia de comprar calopsita eu não me animei, porque bichinhos de penas não eram lá minha praia. Nunca gostei. Achava super feio aqueles passarinhos, com aqueles biquinhos estranhos e aqueles olhos arregalados que você não sabe para onde estão olhando. Mas não reclamei, porque por outro lado, eu amo animais sabe ? Acho um presentinho de Deus que muitos não reconhecem, assim como nós somos presentinhos para eles também.

Desde a morte da minha cadelinha (que eu não via a tempos, e ela ainda foi morrer :x) eu fiquei muito, muito triste mesmo. Ficava vendo fotos dela, chorava algumas vezes, lembrava da minha infância porque ela fez parte da minha infância quase toda. Ela deixou um vazio impreenchível, nunca nem ninguém seria a Drika novamente. A Calu até então era só um passarinho fofinho que minha mãe adorava dar carinho e meu irmão berrava para ter ela no ombro. Ela sempre tão quietinha, sempre tão anti-social, sempre tão irritadinha quando iam mecher com ela. Observando ela irritada quando meu irmão queria pegá-la, me lembrava eu mesma. Quieta, odeia grude e tem neurose de confiar muito (acho que até hoje ela não confia muito em ninguém e temos ela desde Janeiro.)

Resolvi me aproximar dela, aos pouquinhos, como eu gostaria que se aproximassem de mim. No início era aquela chatisse. Não dava confiança nem a pau. Mas aos poucos ela preferia meu ombro que o do Santhiago. Brincava com meus brincos, fazia merdinha na minha blusa mas tudo bem. Se sacodia para me irritar porque ela já sabe que eu não gosto de pena na minha cara, fazia carinho no meu pescoço, piava bem no meu ouvido. As vezes alto que doía, as vezes baixinho e tímido, fraquinho, rouquinho. Adoro quando ela pia assim. Então a primeira vez que ela dormiu no meu peito com o carinho que ela deixava eu fazer, eu fiquei toda boba. Era lindo, um bichinho, tão pequenininho, tão sensível, sabe que é frágil mas que resolveu te dar a confiança de deixar você, com suas mãos que podem torcer o pescocinho dela a qualquer hora, fazer carinho no mesmo. Não é lindo ?

Quando saio para estudar, ela ainda está dormindo, então quando eu chego, a primeira coisa que eu faço é implicar com ela, ninar ela, embalar ela na conchinha que eu faço com minhas mãos, que ela adora porque sempre dorme. A confiança é tanta agora, que ela chega a deitar no meu colo com aquela cabecinha sensível e frágil e dormir. E se parece tanto comigo ... aquela história do dono as vezes se identificar com a personalidade do bichinho é verdadeira. Acho que a Calu está aqui agora para me mostrar que eu posso ser feliz outra vez com outro bichinho. Que nunca ocupará o lugar da minha cadelinha, mas que está presente.

Então assim como ela aprendeu a confiar em mim, eu aprendi a confiar nela. E a calopsita que era para ser do meu irmão, resolveu me escolher como dona. <3¹²³