terça-feira, 31 de julho de 2007

Fuk da Damn Dice

FUK DA DAMN DICE
Prólogo

Ah, abençoado sábado. Finalmente, depois de uma semana de trampo, que se resume a pintar paredes de quartos de menininhas frescas, tenho tempo para a única menininha fresca (e seus quase imperceptíveis dotes), Angelina.
Não me lembro de quando oficializamos nosso namoro (e há vezes em que eu acordo, olho para ela e não me lembro de quem é. Mas uma olhadinha para baixo e seus dotes refrescam a minha memória), porém me lembro do dia em que começamos a morar juntos; e juntos marcamos todos os cômodos e todos os móveis.

Mas hoje é sábado, com o sol radiante lá fora nos dizendo sem parar que a cama terá que esperar até de noite e por isso resolvi levá-la para tomar um sorvete. Atrevidamente, uma gota de creme cai entre seus generosos dotes, me fazendo olhar para o sol e perguntar quando diabos ele irá se pôr. Mas no lugar disso eu vejo uma cabeleira loira esvoaçante correndo em minha direção e gritando espalhafatosamente meu nome. Nessas horas, eu queria ser um avestruz, mas infelizmente para mim, era arriscado demais deixar a retaguarda desprotegida no meio de elementos suspeitos, como Tatu, que vinha sempre com seus óculos escuros à tira-colo e sua jaqueta de couro, estilo hard rocker. Ele vinha com um cigarro aparentemente apagado, provavelmente para completar o visual. Sua cabeleira loira era curta, mas esvoaçante, como uma juba e sei que ele passava horas na frente do espelho a ajeitando. Conheci essa figura na faculdade, quando reparando que era muito tímido tive a infelicidade de puxar assunto. Até hoje não consegui fazê-lo calar a boca e percebi que o que ele queria puxar de mim não era assunto, e sim outras coisas muito mais...er... incômodas.

Com a aproximação, ele sente o cheiro de perfume feminino de Angelina e franze o cenho, como de praxe. Não sei o que ele vê de errado na minha querida Angelina, com seus 60 quilos bem distribuídos entre seus dotes, suas coxas grossas mas sensuais e seu cabelo ruivo claro, puxado para cor do céu poente. E, claro, sua voz irritantemente fina, mas que eu adorava ouvir à noite. Talvez o motivo fosse eu, já que Angelina controlava todo o tempo que, na mente de Tatu, deveria ser dele, comigo.

"Lu, meu querido, você por aqui!" disse Tatu, ignorando meus esforços para me esconder atrás do sorvete enquanto puxava minha cabeleira longa e negra como rédeas. Em reflexo, acabei por derrubar todo o sorvete nos dotes de Angelina (o que, convenhamos, não era difícil). Espantado com o acontecido, tentei inutilmente limpá-los enquanto Tatu emitia grunhidos de reprovação.

Nessa hora, numa mesa deveras próxima, um sujeito que eu diria estar a meio passo do caixão, com sua pele albina e seus cabelos brancos demasiadamente oleosos e de aparência pouco higiênica que cobriam todo seu rosto e falhavam em seu intento de esconder os muitos piercings que ocupavam sua face junto com suas roupas pretas e de aspecto sinistro confirmavam minha primeira impressão. No entanto, este pseudo-zumbi, ao ver a cena, levantou-se e caminhou a passos débeis até minha mesa e ofereceu um punhado de guardanapos sujos de gordura ao Tatu enquanto fitava meus cabelos pretos. Tatu, aparentemente reparando na condição deplorável tanto do guardanapo quanto do sujeito, não hesitou em usá-los em Angelina. Gritando meu nome como se estivesse em pleno campo de batalha, derrubou Angelina no chão enquanto esfregava os guardanapos em sua cara.

O estranho, na mesma hora em que ouviu meu nome, jogou seus cabelos para trás, arregalando os olhos e as narinas como um vampiro. "Cara." ele disse em tom monótono, intensificando seu olhar em mim, o que me disse que provavelmente eu só teria mais alguns segundos de vida. "Teu nome é Lu... Lúcifer." No momento em que eu ia responder-lhe, ouvi o estridente timbre de Angelina. Percebi que era o toque de recolher. Levantando e tirando os tentáculos de Tatu, aproximei-a de mim e saí correndo. Infelizmente pude ouvir o outro sujeito murmurar seu nome: Morgan.

Oferecendo meu casaco a Angelina para esconder a horrível mancha, vimos uma pequena cabine onde se tiravam aquelas fotos adesivas. Murmurando alguns consolos que faria a Angelina quando chegássemos em casa, fiz com que ficasse toda arrepiada, e no seu impulso, me puxou para trás da cortina da cabine. Beijando-me loucamente enquanto tateatava atrás de onde colocar a moeda, falava coisas como "Não vou mais precisar desse casaco" e derivados, quando pouco antes da foto ser batida, Tatu invade a cabine dando um tapa na minha bunda, o que me fez pular e transformar a foto num verdadeiro pandemônio.

Do lado de fora, um certo demônio desprovido de pigmentação observava a foto que saía por um buraquinho, no exato momento em que Tatu era expulso à tapas e chutes da cabine. "Cara!" disse Morgan, mudando pela primeira vez a intonação de sua voz, "Se você quer pegar o Lúcifer, tem que saber como!". E, dizendo isso, adentrou a cabine, chegando perto de mim, dando-me um tapa na bunda e um soco no olho. Desnorteado, só ouvia os guinchos de Angelina e Morgan virar-se para Tatu, que estava com a cabeça enfiada por uma fresta, comentar "Viu, cara, é assim que se pega Lúcifer. Pena que não tenho nenhum chicote aqui."

Well gente. Esse é o prólogo que minhas amigas Tata e Lô, pediram para postar aqui =) De uma história que estou ajudando (entre aspas u.u) a construir. Dei muitas risadas. Essas meninas são demais XP. E essa historinha ainda promete.! uhsauisahsauiahsuis

Ah sim...No próximo post, estarei colocando os dados de cada personagem, para vocês entenderem melhor.

Lô, Tata, Fuck da damn dice >=P

Um comentário:

Tamires disse...

fuk u man!
hasduhasudhasduhsuihasd
xDDD zoa zoa (:
finalmente tu postou aqui!!!
e eu só vou atualizar quando tiver o cap 1, ou seja, qdo vc e a Lorraine trabalharem XDD
e quanto tiver muitos comments!

beijo nessa bunda :*